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QUESTÕES AMBIENTAIS: O GRITO DE SOBREVIVÊNCIA QUE NOS ACOMPANHA.

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E aqui estamos nós em meio a informações sobre mudanças climáticas, desastres naturais e prejuízos ambientais. Bastando ouvir a palavra meio ambiente, para que venha à mente a palavra ‘problema’.
Porém em meio a essas informações, raras foram as vezes em que ouvimos sobre as ações positivas realizadas por algumas pessoas. Como se nossas ações individuais não tivessem importância.
Nos convido, então, a perguntar o quanto estamos informados sobre o que está se dando em nosso planeta. O quanto somos responsáveis por essa crise. E se nossas ações individuais são capazes de mudar as coisas ao nosso redor.
Se considerarmos que nossas informações não são suficientes, sugerimos ver os principais problemas ambientais de nosso planeta apontados por Denna Robinson no artigo “14 Biggest Environmental Problems Of 2023” [14 Maiores Problemas Ambientais de 2023]. Apontando os principais fatores que desempenham um papel na degradação do meio ambiente, desde o desmatamento e a perda da biodiversidade até o desperdício de alimentos e o impacto da indústria da moda.
Examinemos nossa segunda pergunta: Somos de alguma forma responsáveis por esses problemas? Muitos de nós estamos conscientes sobre nosso modo de vida, e do tipo de atitude de colocar a humanidade na frente de todas as outras espécies e biomas naturais.
Sugerimos ao leitor assistir o documentário “The Story of Stuff” [“A História das Coisas”], que expõem os bastidores da extração, produção, consumo e descarte das coisas; as conexões entre muitas das questões ambientais e sociais; e chama a atenção para a criação de um mundo sustentável e justo: http://www.storyofstuff.com/
Quanto à nossa terceira pergunta: Nossas ações individuais são capazes de mudar as coisas ao nosso redor? Sabemos que para poder reconhecer a existência de alguma coisa é necessário nos tornarmos conscientes dessa coisa. É necessária a percepção de como nos comportamos diante dessa coisa. Assim, como a avaliação crítica das consequências desses comportamentos para nós, os outros seres vivos ao nosso redor, e nosso planeta.
Em se tratando de nossa consciência dos comportamentos prejudiciais, podemos ou não nos comprometer a um processo de alteração do nosso consumo excessivo, já que somos viciados nas vantagens da industrialização. Tendo como objetivo nos controlar para não manter este comportamento e passar a viver uma ‘simplicidade voluntária’. Escolhendo viver a vida diária avaliando conscientemente a condição de todos os seres vivos e do planeta. O que implica uma abordagem compassiva da vida.
Para tal, podemos assumir diversos hábitos que darão preferência ao que é essencial, funcional e durável. Como pensar duas vezes antes de comprar. Se fazendo perguntas como: Realmente preciso dessa coisa? Se ela quebrar pode ser consertada? Posso reutilizá-la, ser utilizada por outra pessoa ou reciclada? Numa prática constante de redução intencional do consumo – aprendendo a praticar a reparação, reutilização ou reciclagem. Com o objetivo de reduzir o impacto ambiental negativo que estamos criando em nossa vida diária.
Diversos são os hábitos que podemos assumir em nossa vida diária. E é a construção de novos hábitos, que desejamos a cada um em seu caminhar. Trazendo consigo a oportunidade de mudar algumas coisas que nos fazem sofrer e aos outros seres ao nosso redor. Tornando nossa vida mais significativa, a partir da construção da nossa felicidade e da felicidade de todos os seres.

Zlatica De Farias (2023)

BIBLIOGRAFIA

  1. ROBINSON, D. (2023). 14 Biggest Environmental Problems Of 2023. Hong Kong: Earth.Org Ltda. https://earth.org/the-biggest-environmental-problems-of-our-lifetime/

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