Livro reúne uma série de estudos fundamentais para compreender a relação entre saúde, corpo e resistência na experiência de africanos escravizados no Brasil.
Como africanos entendiam a saúde e lidavam com o adoecimento no séc.XIX.
Organizado pelos historiadores Flávio Gomes (UFRJ) e Tania Salgado Pimenta (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz). CNPQ/Fiocruz.
Autores
Pimenta, Tânia Salgado
Gomes, Flávio dos Santos
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. Departamento de História. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Palavras-chave
Saúde dos escravos, Escravidão, História das doenças, História da saúde, Brasil
DeCS
Escravidão/história, Escravo/história, Doença/história, Saúde/história, Medicina tradicional/história, Brasil
Referência
PIMENTA, Tânia Salgado; GOMES, Flávio (Org.). Escravidão, doenças e práticas de cura no Brasil. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2016.
ISBN
9788584880355
URI
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16601
Quarta capa
Recuperar uma história dos corpos envolvidos em tão duras condições de subalternidade e, ao mesmo tempo, rever as narrativas propostas por uma história da medicina monopolizada pelo saber médico masculino, eurocentrado e aparentemente vitorioso, é um limite que começamos a alcançar por meio de novos estudos e abordagens, presentes neste livro. Os textos também nos ajudam a entender práticas dos próprios escravizados que cuidavam de seu corpo a partir de ensinamentos trazidos de seu continente e experiências pregressas. Voltamos, portanto, nossos olhos, mais uma vez, para corpos escravizados, mas neles descobrimos horizontes de experiências das
durezas da escravidão e das alegrias das vivências sociais, comunitárias, familiares e amorosas.
Lilia Schwarcz Professora de Antropologia da USP e Global Professor em Princeton, EUA. | Maria Helena P. T. Machado Professora de História da USP |